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24º Domingo do Tempo Comum, Ano C com Crianças

O Filho Pródigo

Personagens : 3 meninos/homens

Caraterização : necessário ter diferencial entre o filho são e quando retorna mal.

Música : Tudo é do Pai (Banda Dom ou Pe. Fábio de Melo) ou Abraço de Pai (Walmir Alencar).


Narrador : Num lugar não muito distante daqui, havia uma família de 3 homens. Dona Soninha, a mãe, havia falecido a poucos dias e o peso da vida começava a aparecer. Seus filhos e marido trabalhavam duro, do nascer ao por do sol. Acordando cedo e dormindo tarde. Pois bem, certo dia...


Juninho : - Pai, preciso falar contigo!


Sr. Álvaro : - Fique à vontade meu filho...


Juninho : - Cansei! Não quero mais trabalhar já que não posso usufruir o dinheiro que

ganhamos. Não vale mais a pena!


Sr. Álvaro: - Mas meu filho.... (é interrompido bruscamente pelo filho)


Juninho : - Não quero saber...Quero meu dinheiro... Ninguém será feliz ás minhas custas que

não seja eu!


(Todos de retiram da cena)


Narrador : Mesmo contrariado, o Pai fez a vontade do filho.


(Todos de retornam à cena)


Sr. Álvaro : - Aqui está... (entrega uma sacola com dinheiro ao filho)


Narrador : Juninho se retira, seu irmão MICHEL fica furioso (nisso entra o irmão, esbravejando) pois discordou da atitude do pai e também porque haverá mais trabalho para os dois. Pois alguém terá que fazer a parte do Juninho.


BREVE PAUSA


(O filho Michel retorna à cena e senta-se ao chão, cabisbaixo e cansado)


Narrador : Dias se passaram, veio frio, veio sol, chuvas e eis que à porta bate um estranho. Michel cansado levanta-se e se dirige à porta e abre...


(Neste momento entra o irmão, todo mal vestido e com barba e cabelo a fazer. Mas seu irmão não o reconhece)


Michel: - Quem é você ?


Juninho : - Ora, não me reconheces mais?


Michel : - E deveria?


(Juninho começa a chorar....)


Juninho : - Bem sei que aqui não pertenço mais... mas deixe-me falar com o dono da casa... por favor?


Narrador: Sr. Álvaro ao ouvir a discussão, aproxima-se assustado...


Juninho : - Pai, pequei contra o céu, contra ti. Destruí a nossa família. Não honrei teus

ensinamentos, nem a memória de minha mãe... Mas se puder reconstruir, deixa-me ser teu

empregado. Trate-me apenas assim para que eu aprenda.


Sr. Álvaro : - Meu filho? (Com estranheza). Esta casa nunca deixou de ser tua. Michel, cuide do seu irmão. Hoje é dia de festa.


Michel : - Mas pai... porque a festa? Ele nos abandonou, nos trouxe mais trabalho e só nos

presenteia com suas doenças!!


Sr. Álvaro : - Meu filho, faria o mesmo por ti. Como também sei que faria o mesmo por mim. Não compreende que volta à casa do PAI aquele que longe ficou? Teu irmão voltou à vida! É isso que celebraremos.


Michel : - Mas de que valeu tanto luta minha então? A ti sempre fui fiel... O que ganhei com isso?


Sr. Álvaro : - Você tudo tem. Só não gastou ainda. Tropeçar faz parte do ‘Caminho’. O retornar e continuar a seguir é que é diferente. O que é meu, sempre foi teu e sempre será! Chame teus amigos, vamos comemorar!


Narrador : Ainda confusos e surpresos com o acontecido, pai e filhos se abraçaram. FELIZ DO FILHO QUE RECONHECE NO PAI, NA FAMÍLIA SUA BASE PARA VIVER! Feliz daquele que volta para casa.


Inicia-se a música com CD ou com a Banda (previamente combinado).


FIM!

Elaborado pelo Catequista Bruno Velasco

www.catequistabruno.com


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